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Por: Redação DC Postado em: 11/06/2025 15:09

ACSP: 36,5% dos brasileiros pretendem comprar presentes no Dia dos Namorados

Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com 1.671 entrevistados em todo o país, aponta que 36,5% dos brasileiros pretendem comprar presentes no Dia dos Namorados, enquanto 46,1% não têm intenção de fazê-lo e 17,4% ainda não sabem.

Entre o grupo de entrevistados que manifestou intenção de compra, 43,7% planejam gastar mais do que em 2024, enquanto 28,6% pretendem gastar menos. Quanto ao valor das compras, a maioria (75,8%) pretende gastar entre R$ 50 e R$ 450.

Assim como nos dois últimos anos, a pesquisa apontou que a maioria das compras deve ocorrer de forma presencial, em lojas físicas (53,5%). Contudo, diferentemente das pesquisas anteriores, a maior parte dos entrevistados (38,6%) manifestou intenção de comprar em grandes redes do varejo, e não em pequenos estabelecimentos.

Os presentes

Nas intenções de compra prevalecem presentes de uso pessoal e de menor valor, pagos à vista, o que é típico para a data, ao contrário do Dia das Mães, que também inclui produtos para o lar, como móveis e eletrodomésticos, informa a ACSP.

A intenção de compra de roupas e calçado (30,7%) diminuiu em relação a 2024 (60%). Presentes de uso pessoal na área de beleza, além de joias e bijuterias, continuam sendo lembrados para os namorados, somando 61,3% das preferências. Chocolates e bombons aparecem com 21,3% das intenções.

Itens que não eram mencionados antes da pandemia, tais como cestas de café da manhã e delivery de refeições, continuam a aparecer na pesquisa.

 

“A perspectiva é de um leve aumento das vendas para a data em relação ao ano passado. Apesar dos aumentos de renda, do emprego e das medidas de estímulo ao consumo realizadas pelo governo, que tenderiam a impulsionar positivamente as vendas, essas vantagens podem ser anuladas pela elevada inflação de produtos básicos e pelo alto grau de endividamento das famílias. Nesse sentido, ao menos parte do aumento do ticket médio de compra provavelmente está associada ao aumento dos preços”, diz Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP.

 

IMAGEM: Paulo Pampolin/DC